Buraco estoura dois pneus de caminhonete ao mesmo tempo na BR-153; trecho gera prejuízos

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Condição do asfalto na BR-153 entre Gurupi e Aliança do Tocantins tem sido motivo de preocupação. São inúmeros buracos e desníveis na pista que causam alto risco de acidentes, principalmente no período chuvoso. Motoristas reclamam de buracos em trecho da BR-153 que liga Gurupi a Aliança do TO
As condições do asfalto na BR-153 entre Gurupi e Aliança do Tocantins, no sul do estado, têm preocupado os motoristas que passam pela rodovia diariamente. São inúmeros buracos e desníveis na pista que causam alto risco de acidentes, principalmente durante o período chuvoso.
O João Alves Milhomem teve um problemão na hora de viajar. A caminhonete dele estourou dois pneus depois de passar por um buraco. “Fui surpreendido por um buraco monstro e não tem condição de livrar dele. Caiu e estourou os dois pneus de uma vez. Dei sorte porque joguei o carro no acostamento e não teve acidente”, lamentou o aposentado.
Mesmo com atenção às vezes fica difícil não cair nos buracos. As partes de alguns veículos às margens da rodovia demonstram o quanto tem sido arriscado trafegar no trecho. Com o período de chuva a situação tem piorado.
Calotas de veículos que se soltaram de veículos
Reprodução/TV Anhanguera
O percurso é de 50 km e o percurso normalmente leva meia hora de carro, mas com a buraqueira o tempo quase dobra. “É para o caminhoneiro que vive da profissão, para o motorista que tá passeando, para o motociclista”, comentou o Max Alan da Silva, que é servidor público.
A BR-153 foi concedida para o consórcio Eco 153 durante um leilão realizado em abril desse ano. O trecho no Tocantins vai de Talismã a Aliança com 176 km. A previsão de investimento é de R$ 960 milhões, com possíveis melhorias, pedágios e duplicação.
“Vim de Uberlândia até aqui, rodei 1 mil quilômetros até chegar aqui. Na chegada, uns 100 quilômetros para trás eu caí em um buraco e cortei um pneu. Vim sem estepe”, reclamou o representante comercial Tiago Rocha.
Buracos estouraram os dois pneus de caminhonete
Reprodução/TV Anhanguera
Em alguns pontos da rodovia não tem tantos buracos, mas os poucos que existem são perigosos por serem grandes e profundos. Além disso, forçam os motoristas a invadirem a contramão para desviar.
Os desníveis na pista também atrapalham. Remendos feitos há algum tempo deixaram a pista toda cheia de altos e baixos. “O perigo de acidente é constante porque tem momentos que nós temos que desviar. Buracos absurdos, trepidação na cabeça das pontes, onde é mais perigoso. Nós caminhoneiros não temos onde recorrer”, disse.
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Fonte: G1 Tocantins