Projeto é realizado por parceria entre Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e a Universidade Católica. São coletadas amostras de animais encontrados mortos e vivos. Projeto vai trazer informação para a preservação de espécies através de amostra biológica
Um banco de amostras biológicas da fauna do cerrado foi implantado no Tocantins. A coleta é feita com animais silvestres encontrados mortos e vivos levados para o Centro de Fauna do Tocantins (Cefau).
“Hoje a gente não tem nenhum banco de dados com esses animais. Então, a gente não consegue elucidar a função desse animal no ecossistema e entender como funciona o organismo de cada espécie. Somos carentes nesta área de pesquisa. Então esse banco de dados é justamente para termos esse material para pesquisas”, comentou o professor e médico veterinário André Luiz Rondelli.
As amostras são coletadas e armazenadas pelo laboratório da clínica veterinária da Universidade Católica do Tocantins. O projeto é realizado em parceria com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), que encaminha os espécimes resgatados pelo Cefau.
Em animais vivos são coletadas amostras de sangue e secreção. A Kamylla Krutschok é uma das alunas que participa do estudo. “Ter essa prática com animais silvestres é muito bom pelo conhecimento e isso pode abrir caminho para outras pessoas que nunca viram essa área. Então isso é muito bom para o curso”, comentou.
Amostra de material biológico de animal silvestre
Reprodução/TV Anhanguera
O projeto funciona com uma troca entre a universidade e o Naturatins. “Quando é necessário nós trazemos animais que precisam de uma cirurgia ou um diagnóstico de imagem e a universidade entra com essa colaboração”, disse a Samara Almeida, bióloga do Naturatins.
O banco de dados deverá servir para futuras pesquisas, ajudando na preservação da fauna do cerrado Tocantinense. “O objetivo final é sempre o bem estar e a preservação do animal da espécie em questão”, comentou o André Luiz Rondelli.
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Fonte: G1 Tocantins
