Pleno do Tribunal de Justiça decide lista tríplice para vaga de desembargador

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Disputa é pela cadeira que era de Amado Cilton, aposentado compulsoriamente por venda de sentenças. Escolha agora será feita pelo governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa. Sede do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO)
Divulgação/Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO)
O Pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) definiu, na tarde desta quinta-feira (5), a lista tríplice para a escolha do novo desembargador pelo quinto constitucional da classe de advogados. A disputa é pela vaga aberta com a aposentadoria compulsória do desembargador Amado Cilton, em abril do ano passado.
A primeira lista de candidatos, com seis nomes, foi divulgada em dezembro do ano passado pela Ordem dos Advogados. Ao todo, mais de 30 advogados de todo o estado se candidataram e os mais votados pelo Conselho Superior da OAB TO foram indicados ao TJ.
Os escolhidos pelo pleno do Tribunal foram:
Ângela Issa Haonat;
Arthur Oscar Thomaz Cerqueira;
Marcos Antônio de Sousa.
A lista será encaminhada ao governador do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), que fará a escolha.
Os candidatos
Ângela Haonat, Arhur Cerqueira e Marcos Antônio
Montagem g1
Ângela Issa Haonat, advocacia ambiental, consumidor e ex-juiza eleitoral (2017 a 2021). É professora universitária e atua em Palmas.
Arthur Oscar Thomaz Cerqueira, 50, advocacia empresarial. Natural de Porto Nacional e atua em Palmas.
Marcos Antônio de Sousa, 52, advocacia civil, eleitoral e criminal. Com atuação em Colinas do Tocantins há mais de 28 anos. É professor universitário.
A vaga
A disputa é pela vaga aberta com a aposentadoria compulsória do desembargador Amado Cilton. Ele é acusado de venda de sentenças e por isso o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a punição. Amado Cilton sempre negou as acusações.
A cadeira ficou com a OAB-TO porque Amado Cilton chegou ao TJ através da regra do ‘quinto constitucional’, que prevê que 20% dos membros de determinados tribunais brasileiros sejam compostos por advogados e membros do Ministério Público.
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Fonte: G1 Tocantins