Caçada aos criminosos chegou à terceira semana, com saldo de dois presos e 11 mortos. Último encontro entre policiais e suspeitos aconteceu no perímetro urbano de Marianópolis do Tocantins. Força-tarefa durante buscas por assaltantes no Tocantins
PM/Divulgação
s, foi o primeiro na área urbana de uma cidade no Tocantins desde que a operação Canguçu Começou, no dia 10 de abril. O coronel Francinaldo Bó comentou que os criminosos não tem demonstrado interesse em se render e fez orientações à população após a troca de tiros assutar moradores.
Os confrontos entre policiais e criminosos registrados na tarde deste domingo (30) e nesta segunda-feira, em Marianópolis, foram os primeiros na área urbana de uma cidade no Tocantins desde que a operação Canguçu Começou, no dia 10 de abril. O coronel Francinaldo Bó comentou que os criminosos não tem demonstrado interesse em se render e fez orientações à população após a troca de tiros assustar moradores.
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“A gente orienta aos cidadãos para que eles diminuam sua rotina, fiquem mais em casa e em caso de algum contato com esses ladrões, que se reservem e atendam ao que os ladrões pedirem. Quando possível devem avisar a Polícia Militar, através do 190, ou qualquer policial que esteja patrulhando a cidade”, disse o coronel Francinaldo Bó, da PM do Tocantins.
Nesta segunda-feira (1°) a operação chegou à sua terceira semana de buscas no território do Tocantins. Os militares voltaram a encontrar os criminosos no início da manhã e um novo confronto aconteceu em área de mata, resultando em duas mortes. Moradores da cidade ficaram assustados e gravaram áudios. Veja abaixo:
Moradores registram tiroteio com dois suspeitos mortos em Marianópolis
“Ontem eles saíram da zona urbana para o mato, no município de Marianópolis, e hoje confrontaram novamente com a Polícia Militar. Foram alvejados e graças a Deus nenhum policial foi atingido. Foram conduzidos para o hospital local pelo sistema de saúde da cidade e logo em seguida foi constatado o óbito no hospital”, disse o militar.
O coronel afirmou que no domingo (30) os suspeitos foram encontrados justamente durante patrulhamento na área urbana. Além disso, todas as denúncias de atitudes suspeitas estão sendo averiguadas, tanto na zona rural como nas cidades.
Fuzis com alto poder de destruição foram apreendidos na Operação Canguçu
Divulgação/ Polícia Militar
“Pelo que a gente observa, eles não querem se entregar, estão procurando a fuga. Quando tem contato visual com a Polícia Militar acaba tendo esse enfrentamento e a PM vem reagindo a essa injusta agressão porque são criminosos ultraviolentos com armas de guerra, como fuzis e até uma metralhadora .50 que é um antitanque de guerra”, afirmou.
Operação Canguçu
Os criminosos são suspeitos de integrar a quadrilha que tentou assaltar uma transportadora de valores na cidade de Confresa (MT) no dia 9 de abril. As buscas no território tocantinense começaram no dia 10 de abril, depois que eles entraram no estado em embarcações, pelos rios Araguaia e Javaés.
Durante este período, dois suspeitos foram presos e outros 11morreram em confronto com policiais. Armas de guerra e milhares de munições foram apreendidas.
A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores.
Os governadores de Tocantins, Goiás e Mato Grosso visitaram a base da operação na semana passada e afirmaram que o objetivo é encontrar até o último criminoso.
Policiais sobrevoam a Ilha do Bananal, no Tocantins
Divulgação/PM Mato Grosso
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Entenda
Operação Canguçu, que busca por criminosos suspeitos de aterrorizar cidade de MT completa duas semanas
Divulgação/PM
Após a tentativa de assalto em Confresa (MT), os criminosos fugiram em embarcações pelos rios Araguaia e Javaés até entrarem em território tocantinense.
Durante a fuga os criminosos também aterrorizaram fazendas no Tocantins e fizeram reféns. O medo passou a fazer parte do cotidiano dos moradores da zona rural, onde os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados.
As buscas são feitas com a ajuda de aeronaves enviadas por outros estados, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.
Durante a operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.
A Polícia Militar do Tocantins e de Mato Grosso identificaram dois dos integrantes da quadrilha. Eles são Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, que morreu em confronto, e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, que foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém.
Os outros mortos e presos ainda não tiveram as identidades divulgadas.
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Fonte: G1 Tocantins
