Vistoria feita pelo Ministério Público do Tocantins constatou perdas de imunizantes da Pfizer e CoronaVac em Formoso do Araguaia e Combinado. Frascos com doses vencidas serão descartados em Formoso do Araguaia e Combinado
Divulgação/Ministério Público do Tocantins
Uma vistoria do Ministério Público do Tocantins (MPTO) constatou a perda de mais de 1,5 mil doses de vacinas contra a Covid-19 em Formoso do Araguaia e Combinado, no interior do estado. Segundo o órgão, as 1.534 vacinas estavam vencidas ou congeladas. Os imunizantes que atenderiam parte da população vão precisar ser descartados.
O MPTO informou que outras 3.409 doses sumiram em Formoso do Araguaia. Durante a inspeções, o município não soube informar a destinação dos imunizantes.
O g1 procurou as Secretaria de Saúde de Combinado e Formoso do Araguaia, mas as prefeituras não se posicionaram até a última atualização desta reportagem.
Compartilhe esta notícia no WhatsApp
Compartilhe esta notícia no Telegram
O Ministério Público informou que as inspeções foram realizadas por integrantes do Centro de Apoio Operacional da Saúde (CaoSaúde) nos dias 19 e 26 de janeiro. A ação serve para fiscalizar e acompanhar as ações dos municípios em relação à vacinação de moradores.
Formoso do Araguaia
A situação mais grave foi encontrada em Formoso do Araguaia. Na cidade foram perdidas 1.282 de vacinas que protegem contra o coronavírus. Segundo o MPTO, 996 doses da Pfizer ultrapassaram o prazo de validade entre outubro e novembro de 2021.
Outras 286 doses da CoronaVac foram congeladas. As vacinas eram destinados para imunizar indígenas em aldeias da região. Ainda de acordo com o relatório de inspeção, a Prefeitura não soube informar a destinação de outras 3.409 doses.
Durante a fiscalização também foi identificado que o alvará sanitário do local de armazenamento das vacinas venceu em 2021.
Combinado
Em Combinado, foram perdidas 252 doses. Os imunizantes da Pfizer foram estragados por ultrapassar o prazo de validade. “A inspeção constatou também que o alvará sanitário do local de armazenamento das vacinas não está atualizado”, disse o MPTO.
O Ministério Público afirmou que após a leitura de todos os relatórios vai decidir quais providências serão tomadas.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Fonte: G1 Tocantins