Marilene Rodrigues dos Santos foi morta com quatro tiros em Gurupi, no sul do estado, em 2021. Decisão ainda cabe recurso, mas réu ficará preso. Valdir da Silva foi condenado pelo assassinato da esposa
Arquivo pessoal
Valdir da Silva Santos foi condenado pela morte da esposa Marilene Rodrigues dos Santos. O júri popular foi realizado nesta segunda-feira (31) em Gurupi, no sul do estado. O réu também foi condenado por porte ilegal de arma de fogo e a pena total ficou em 14 anos de prisão.
Marilene foi morta com quatro tiros em 2021, durante uma briga com o marido, na frente do filho de 11 anos. A decisão cabe recurso e o g1 ainda tenta contato com a defesa de Valdir.
O crime aconteceu porque o homem não aceitava o pedido de separação feito pela vítima, supostamente para não ter que dividir os bens do casal.
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O Ministério Público Estadual (MPE) informou que o réu foi condenado por todas as acusações: assassinato qualificado por feminicídio, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A condenação foi de 12 anos pelo assassinato e mais dois por porte ilegal de arma de fogo. O MPE informou que ainda vai analisar a possibilidade de recurso para tentar aumentar a pena.
O réu respondeu ao processo preso preventivamente e vai continuar na Casa de Prisão Provisória de Gurupi durante o recurso.
O caso
No dia do crime foi o próprio filho do casal que ligou para a polícia após ouvir tiros durante a discussão. A Polícia Militar informou que o menino ficou assustado com o barulho e chegou a pedir que o pai lhe levasse embora, mas acabou sendo deixado em casa.
Acusado de matar a esposa em agosto de 2021, Valdir da Silva Santos vai a júri popular na segunda-feira, 31, em Gurupi. O caso teve grande repercussão na cidade porque o crime foi cometido na frente do filho do casal de 11 anos de idade.
A PM informou que quando os policiais chegaram ao local do crime encontraram a mulher ferida. Ela foi atingida por três tiros na cabeça, nas costas e no tórax. Marilene chegou a ser socorrida com vida e foi levada ao hospital, mas não resistiu aos graves ferimentos.
Na época do crime, a defesa de Valdir da Silva informou que ele confessou o crime aos policiais e que assumia o errou. O homem também tinha alegado que agiu sob forte emoção ao supostamente descobrir uma traição.
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Fonte: G1 Tocantins
