Medida tenta conter a falta de mão de obra em um momento em que muitos profissionais estão afastados pela doença; apenas alguns trabalhadores, com poucos ou nenhum sintoma, poderão seguir em operação. Enfermeiras tratam de paciente com Covid-19 em um hospital de Marselha, na França, em 31 de dezembro de 2021
Daniel Cole/AP/Arquivo
A França está permitindo que profissionais de saúde infectados com o coronavírus, mas com poucos ou nenhum sintoma, continuem tratando os pacientes em vez de se isolarem, uma medida paliativa extraordinária destinada a diminuir a falta de pessoal em hospitais e outras instalações causada por uma explosão sem precedentes de casos.
A isenção especial às regras de quarentena da França que está sendo implementada em hospitais, lares de idosos, consultórios médicos e outros serviços essenciais de saúde, atesta a crescente pressão sobre o sistema médico francês pela rápida disseminação da variante ômicron.
É um risco calculado, com a possibilidade de que os profissionais de saúde com Covid-19 infectem colegas e pacientes, mas que é tomado pelo governo que diz ser necessário de manter os serviços essenciais em funcionamento.
Fora do setor de saúde, para aqueles não abrangidos por esta isenção especial, as regras de quarentena da França exigem pelo menos cinco dias de auto-isolamento para os vacinados que apresentem resultados positivos para a Covid-19. Para os não vacinados, o auto-isolamento é de pelo menos sete dias.
Enfermeira cuida de paciente com Covid-19 em um hospital de Paris, na França, em 22 de abril de 2021
Lewis Joly/AP/Arquivo
Fonte: G1 Mundo
