Iran Human Rights e Centro para os Direitos Humanos, que monitoram protestos no país e rastreiam mortes, confirmaram o caso. Meia da seleção iraniana Saeid Ezatolahi disse que jovem era seu amigo e publicou foto dos dois. Governo iraniano não se pronunciou. País vive eclosão de protestos sem precedentes desde setembro. Um iraniano morto a tiros na quarta-feira (30) depois de supostamente comemorar a eliminação de seu país da Copa do Mundo do Catar 2022 foi baleado na cabeça dentro de seu carro por um policial, disseram grupos de direitos humanos.
De acordo as organizações Centro para Direitos Humanos do Irã e Iran Human Rights – que monitoram os protestos no país -, a vítima foi Mehran Samak, de 27 anos, que é amigo do meia da seleção do Irã Saeid Ezatolahi, segundo afirmou o próprio Ezatolahi.
Samak, segundo as ONGs, foi morto a tiros por policiais após buzinar de seu carro, supostamente celebrando a derrota. O caso ocorreu em Bandar Anzali, cidade na costa do Mar Cáspio, ao noroeste de Teerã.
A seleção do Irã foi derrotada pelos Estados Unidos na partida disputada na noite de terça-feira (29), gerando diferentes reações de apoiadores e críticos do regime iraniano.
“Samak foi um alvo deliberado. As forças de segurança atiraram nele, na cabeça (…) após a derrota da seleção nacional contra os Estados Unidos”, denunciou o grupo Iran Human Rights (IHR), com sede na Noruega.
O Centro para os Direitos Humanos no Irã (CHRI, na sigla em inglês) divulgou um vídeo de seu enterro em Teerã, nesta quarta-feira, no qual podia-se ouvir gritos de “Morte ao ditador!”.
O meia da seleção do Irã Saeid Ezatolahi, que jogou contra os Estados Unidos e é da cidade onde aconteceu o assassinato, disse que conhecia Samak e publicou uma foto dos dois no mesmo time de futebol quando eram adolescentes.
“Depois da derrota amarga da noite passada, a notícia de sua morte incendiou meu coração”, escreveu Ezatolahi em uma mensagem no Instagram, na qual se referiu a Samak como um “amigo de infância”.
“Chegará o dia em que as máscaras cairão e a verdade será descoberta. Não é o que nós, jovens, merecemos. Isto não é o que a nossa nação merece”, acrescentou o jogador.
O Irã é palco de protestos deflagrados pela morte, em 16 de setembro, da jovem curdo-iraniana Mahsa Amini, três dias após ser presa. Ela foi acusada de violar o código de vestimenta do país, que exige das mulheres o uso do véu em público.
De acordo as organizações Centro para Direitos Humanos do Irã e Iran Human Rights – que monitoram os protestos no país -, a vítima foi Mehran Samak, de 27 anos, que é amigo do meia da seleção do Irã Saeid Ezatolahi, segundo afirmou o próprio Ezatolahi.
Samak, segundo as ONGs, foi morto a tiros por policiais após buzinar de seu carro, supostamente celebrando a derrota. O caso ocorreu em Bandar Anzali, cidade na costa do Mar Cáspio, ao noroeste de Teerã.
A seleção do Irã foi derrotada pelos Estados Unidos na partida disputada na noite de terça-feira (29), gerando diferentes reações de apoiadores e críticos do regime iraniano.
“Samak foi um alvo deliberado. As forças de segurança atiraram nele, na cabeça (…) após a derrota da seleção nacional contra os Estados Unidos”, denunciou o grupo Iran Human Rights (IHR), com sede na Noruega.
O Centro para os Direitos Humanos no Irã (CHRI, na sigla em inglês) divulgou um vídeo de seu enterro em Teerã, nesta quarta-feira, no qual podia-se ouvir gritos de “Morte ao ditador!”.
O meia da seleção do Irã Saeid Ezatolahi, que jogou contra os Estados Unidos e é da cidade onde aconteceu o assassinato, disse que conhecia Samak e publicou uma foto dos dois no mesmo time de futebol quando eram adolescentes.
“Depois da derrota amarga da noite passada, a notícia de sua morte incendiou meu coração”, escreveu Ezatolahi em uma mensagem no Instagram, na qual se referiu a Samak como um “amigo de infância”.
“Chegará o dia em que as máscaras cairão e a verdade será descoberta. Não é o que nós, jovens, merecemos. Isto não é o que a nossa nação merece”, acrescentou o jogador.
O Irã é palco de protestos deflagrados pela morte, em 16 de setembro, da jovem curdo-iraniana Mahsa Amini, três dias após ser presa. Ela foi acusada de violar o código de vestimenta do país, que exige das mulheres o uso do véu em público.
Fonte: G1 Mundo